sexta-feira, 2 de maio de 2008

Resolução da Ficha 11 do Caderno de Actividades

A Economia Atlântica e a Restauração

1.1. A partir do documento, as razões da insatisfação dos portugueses face à União Dinástcia foram: subida dos impostos; Portugal é obrigado a contribuir para as despesas de guerra de Espanha, recrutamento de portugueses para guerras na Europa e nomeação de castelhanos para cargos em Portugal.
1.2. Estas razões colidem com o que ficou determinado e prometido nas Cortes de Tomar, em 1581, que Filipe II havia assinado e nas quais se comprometia a não subir os impostos sem consultar as cortes e a garantir que fossem somente portugueses a ter cargos em Portugal e nas colónias, além de se manter o português como lingua oficial e manter-se a nossa moeda.
1.3. O acontecimento marcante da História de Portugal que teve lugar no dia 1 de De- zembro de 1640 foi a Restauração Portuguesa, após 60 anos de domínio filipi-no/espanhol. Os 40 conjurados (nobres revoltosos) tomaram o Palácio e prenderam a Duquesa de Mântua, representante de Filipe IV em Portugal. Aclamaram o 8.º Duque de Bragança (neto de D. Catarina) como Rei de Portugal, com o título de D. João IV, que iniciou, assim, a 4.ª Dinastia (de Bragança)em Portugal, que durou até 1910, quando em 5 de Outubro desse ano, foi proclamada a República.
2.1. Engenho era a propriedade de grandes extensões com plantação de cana-de-açúcar e um conjunto de equipamentos utilizados para produzir açúcar, no Brasil dos séc.XVII-XVIII.
2.2. As partes de um Engenho são: o Engenho (equipamentos fabris de confecção do açúcar); a Senzala (área de palhotas onde residem os escravos); a Casa Grande (Habitação dos Donos/Capitães do Engenho).
3.1. O aumento de interesse dos Portugueses pelo comércio atlântico, a partir dos finais do séc. XVI, prende-se com a decadência do Império Português do Oriente e, consequentemente, o auge do comércio espanhol nas Américas. Perdida a Rota do Cabo, para o Oriente, Portugal intromete-se nas rotas comerciais espanholas e vira-se para o Brasil, no Oceano Atlântico.
3.2. Ver mapa da pág. 83 do manual.
3.3. O desenvolvimento económico do Brasil prende-se com a exploração de novas culturas, sobretudo a cana-de-açúcar e o tabaco. Para isso, no contexto do comércio triangular, no Atlântic, entre a Europa, a África e as Américas, iam obter-se escravos a África para trabalhar como mão-de-obra nas explorações dos Engenhos, pois eram vitais para o desenvolvimento económico do Brasil, na medida em que os Índios não se adaptavam a esse trabalho.
3.4. A Restauração da Independência prende-se com a exploração económica do Brasil, pois desta colónia chegavam as matérias-primas (açúcar, tabaco, café, madeiras) para a Metrópole, que as utilizava para pagar as suas dívidas ao exterior. Por outro lado, a descoberta de Ouro e de Diamentes contribuiu para manter o luxo da Corte e pagar as despesas ao estrangeiro.

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