sexta-feira, 2 de maio de 2008

Portugal na Europa do Antigo Regime

Solução da Ficha n.º 12 do Caderno de Actividades

1. As palavras, pela ordem, para completar o texto, são: Inglaterra, Holanda, agricultura, dinâmico, colonial, azeite, vinho e sal..

2.1. No Prato Esquerdo da Balança deve escrever-se Exportações, pois como está para baixo, significa que as exportações pesam mais; no Prato da Direita, com menos peso e mais para cima, escreve-se Importações,pois o seu valor é inferior ao das exportações. Por isso, a balança Comercial é Positiva ou Favorável.

2.2. A política em causa é o Mercantilismo.

2.3. Para atingir esses objectivos, os países (de acordo com as ideias de Jean Colbert, que era ministro do rei Luís XIV)deveriam proteger a economia, através da criação de indústrias e as companhias de comércio, de modo a estimular o aumento das exportações e, para evitar as importações, impunham-se taxas alfandegárias (nas fron-teiras)e criavam-se as Leis Pragmáticas, que proibiam a importação de artigos de luxo. Para isso, os governos concediam subsídios, possibilitavam a isenção de impos-tos, e contratavam técnicos estrangeiros especializados. Só com estas medidas era possível manter uma balança Comercial Favorável.

2.4. A Balança Comercial Portuguesa em 1670 estava deficitária (saldo negativo) devido à concorrência da Inglaterra, França e Holanda face ao açúcar e tabaco brasileiros. Devido a isso, as importações sobrepuseram-se às exportações daqueles produtos que não arranjava compradores no estrangeiro.

2.5. Como a Inglaterra, a França e a Holanda também começaram a produzir cana-de-açú-car,deixaram de nos comprar esses produtos, o que levou à acumulação de stocks, sem comprador, e levou - consequentemente - a uma acentuada baixa dos preços, que esteve na origem de uma crise económica, em Portugal.

2.6. Face a Crise de 1670, o Conde da Ericeira (D. Luís de Meneses), ministro de D. Pedro II, introduziu as ideias mercantilistas em Portugal, de modo a reequilibar a balança comercial. Com esse objectivo, criou manufacturas de texteis, sedas, chapéus, vidro e ferro, sobretudo nas cidades da Covilhã, Guarda, Portalegre e Fundão. Possibilitou a importação de equipamentos e técnicos estrangeiros especia-lizados, concedeu subsídios benefícios fiscais aos empresários e impôs as Leis Pragmáticas, para limitar as importações, de modo a permitir uma balança Comercial favorável.

2.7. O Conde da Ericeira inspirou-se no modelo francês, o Mercantilismo, defendido por Jean Colbert.

3.1. O documento 6 refere-se ao Tratado de Methuen, assinado em 1703, entre Portugal e Inglaterra.

3.2. Tanto este Tratado como a descoberta de Ouro e Diamentes no Brasil, contribuíram para o abandono da política mercantilista iniciada pelo Conde da Ericeira. O ouro contribuiu para o pagamento das dívidas ao estrangeiro (pagamento de produtos estrangeiros) e para manter o luxo da Corte de D. João V (o Magnânimo), o nosso Rei-Sol. Esse ouro não era investido no sector produtivo (agricultura e indústria). Paralelamente, com a assinatura do tratado de Methuen, ao importarmos texteis ingleses de melhor qualidade abandonámos a política manufactureira. As nossas exportações de vinhois, mesmo com taxas de entrada nos mercados ingleses mais baixas, não superavam as importações de produtos ingleses manufacturados, ficando Portugal mais dependente dos produtos ingleses, dando origem a um défice comercial, face a Inglaterra.

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