sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Como Realizar um Trabalho de Pesquisa

Para realizares um trabalho de pesquisa, tem em consideração os seguintes passos:



Ano lectivo 2008/09

☼ Procurar informações sobre o tema :
• Manuais;
• Enciclopédias;
• Obras de referência;
• Bases de Dados
• Internet

☼ A informação deve ser organizada e cuidadosamente seleccionada. Do material recolhido devem ser, apenas, aproveitadas as informações importantes para o tratamento do tema.

Em seguida, deverás fazer um plano do desenvolvimento do teu trabalho; esse plano deverá começar por uma introdução, passará ao desenvolvimento e finalmente à conclusão.

INTRODUÇÃO

Quem vai ler o teu trabalho, logo na introdução deverá ficar com uma ideia daquilo que irá encontrar, por isso, deverá conter sumariamente o que vais tratar e como irás fazer.
Exemplo de alguns aspectos que poderás colocar na introdução:

O tema é…
Foi escolhido devido a …
O que se pretende tratar é … com objectivo de demonstrar …
Resolvemos começar por … e continuar …

DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento é a parte mais extensa deste. Convém ser redigido e, se possível, ilustrado com cuidado, tendo como base os teus conhecimentos e as informações recolhidas.
Poderás formular questões, a que procurarás responder e dar a tua opinião fundamentada.
No desenvolvimento, o tema proposto será tratado, não todo de uma vez e desordenadamente, mas subdividido em pequenos capítulos, apresentados separadamente.
Poderás, ainda, recorrer a citações, ou seja, transcrever frases ou textos de autores. É importantes os textos transcritos aparecerem destacados e serem curtos. O que transcreveres tem que vir sempre entre aspas.

→ Como fazer uma citação ?

Citação é uma transcrição de um texto exactamente como o autor o escreveu. Deves pôr sempre entre “…” aquilo que se transcreve. No final da citação, deves colocar entre parêntesis (…) o nome do autor da frase, o ano em que ele a escreveu e a página.

Exemplo: “Na nossa escola, as pesquisas são, muitas vezes, trabalhos inúteis, com que os estudantes pouco aprendem porque se limitam a ver operações de plágio em que se copia de um ou mais livros.”
(Maria Teresa Serafini, 1986: pp.153-154)

→ Existem regras básicas para inserir imagens ou gráficos ?

• Toda a imagem ou gráfico deve estar sempre em relação ao texto.
• Os documentos visuais devem ser sempre explicados por legendas por no próprio texto.
• Devem ser colocados sempre próximos ou no local onde são analisados ou referidos no texto.
• Não uses exageradamente a informação visual.
• Todas as imagens ou gráficos devem ser numerados.

CONCLUSÃO

A conclusão é como que um resumo do teu trabalho, deve dar ao leitor uma visão de conjunto sobre as respostas às perguntas formuladas e desenvolvidas nas partes anteriores.
__________________________________

APRESENTAÇÃO FORMAL DE UM TRABALHO

1. CAPA

● Nome do(s) autor(es)



● Título do trabalho


2. PÁGINA DE ROSTO

● nome da escola;
● disciplina a que se destina o trabalho, seguida de uma imagem;



● nome do professor;
● título do trabalho;
● nomes dos autores, os números e turma;
● data

3. ÍNDICE

● capítulos que formam o trabalho;
● indicar a página correspondente a cada um dos capítulos;
● a paginação do trabalho inicia-se na página de rosto e corresponde à página 1.

EXEMPLO DE UM ÍNDICE

Introdução ------------------------------- 3
I. Os Países da União Europeia ----------- 4
II. Os Países da Zona Euro --------------- 5
III. As Moedas da Europa ----------------- 7
1. As Faces das Moedas ------------ 8
2. Os Símbolos da Moeda ------------ 9
IV. As Notas em Euros ------------------- 10
1. Saber mais Sobre as Notas ------ 11
2. Trocas e Mais Trocas ----------- 12
Conclusão ------------------------------- 16
Bibliografia ---------------------------- 17
Anexos ---------------------------------- 18

Nota: a numeração dos capítulos poderá também ser em árabe (1,2,3…) ou em letras maiúsculas (A, B, C, …).

4. INTRODUÇÃO
Pôr em evidência o interesse e a importância do assunto e a forma como ele irá ser tratado.

5. DESENVOLVIMENTO
Constitui a parte central do trabalho.

6. CONCLUSÃO
Esta serve para fazer um resumo breve do que pretendeste demonstrar ao longo do trabalho realizado.

7. BIBLIOGRAFIA
A Bibliografia constitui o conjunto dos livros ou outras fontes consultadas para a realização do trabalho. Deve ser apresentada por ordem alfabética, dos apelidos dos autores, ou pelos títulos, caso aquelas sejam consideradas anónimas ou de mais de três autores.

■ Primeiro, deve indicar-se o último nome ou apelido do autor em maiúsculas, seguido de vírgula e do nome próprio, nome da obra em itálico (ou a subli-nhado), volume, editora, local da edição, data e páginas consultadas.

CORTESÃO, Jaime, Memórias da Grande Guerra, Portugália Editora, Lisboa, 1968, pp. 45-47.

■ Caso se trate de três autores, deve indicar-se o nome de todos eles, se forem de mais de três, colocamos o nome do primeiro seguido de “e outros”;

■ Se a publicação não tiver autor definido, o título deverá escrever-se em itálico e colocar-se também por ordem alfabética;

■ Quando se trata de um artigo inserido numa obra, jornal ou revista, deve indicar-se o nome do autor, título do artigo entre aspas, título da publicação em itálico, número da publicação, data e páginas (primeira e última).

MENDES, José M. Amado, “Arqueologia industrial: problemática e potencia-lidades”, in Vértice, II Série, Maio-Junho, de 1993, pp. 9-13.

■ Dado que só muito recentemente se começou a utilizar a Internet, os CD-ROMs educativos e as enciclopédias multimédia como fontes de informação, as regras de indicação destes materiais ainda não se encontram bem definidas.

■ Se consultares a Internet e/ou CD-ROMs, deverás indicar os nomes dos sites consultados e o respectivo endereço e/ou os títulos dos CD-ROMs que consultaste, por ordem alfabética.

8. ANEXOS
Nos anexos podem incluir-se documentos que serviram de apoio ao trabalho, gráficos, mapas, quadros, esquemas, inquéritos, gravuras, etc., devendo ser numerados (anexo I, anexo II, anexo III, …) e legendados.

ALGUMAS RECOMENDAÇÕES PARA MELHORAR A APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

- Usar folhas brancas, de formato comum;
- Escrever apenas de um lado das folhas;
- Pôr títulos e subtítulos de forma bem saliente;
- Sublinhar palavras ou expressões significativas;
- Abrir espaços entre os vários parágrafos;
- Deixar margens nos quatro lados da página que permitam anotações ou a encadernação do trabalho;
- Fazer uma caligrafia legível, quando não for possível escrever ao computador;
- Não entregar folhas riscadas ou cheias de emendas;
- Numerar as páginas;
- Pôr capas no trabalho, sempre que possível.

BOM TRABALHO!

Trabalhos de História - 7.º ano - turma C

1. Um Dia atribulado no Paleolítico Superior



trabalho realizado pela aluna:
Ana Carolina Leote Godinho,
7.º ano - turma C, n.º 3.


2. Sou a Linda e vivo no Paleolítico Superior



Olá, sou a Linda. Vivo no Paleolítico Superior e decidi contar-vos a história de um dia da minha vida!
Acabo de acordar com o barulho do chefe Matias (o mais velho do grupo)a chamar os homens para irem fazer uma caçada. Para isso propunham-se a fazer algumas armadilhas e, obviamente, trabalharem em grupo, para terem sucesso. Mesmo antes de partirem, foram desenhar umas cenas de caçada para conseguirem o sucesso desejado.
Finalmente lá seguiram o seu caminho, abandonando o acampamento. Neste só ficaram as mulheres, filhos pequenos e idosos.
Logi que me levantei da minha cama quentinha feita de peles de cabra, aconcheguei os meus dois filhos e fuiacender uma fogueira.
Enquanto um grupo de mulheres ficou no acampamento, eu e mais umas quantas fomos recolher frutos silvestres, sementes e raízes. Quando voltámos, já os nossos maridos tinham regressado com as suas presas. Então, fizemos uma fogueira para assar a carne obtida, que veio a ser comida com os que recoletámos nos bosques.
Depois da refeição, os homens foram aperfeiçoar os seus instrumentos (setas, pontas de lança, buris e raspadores).
Como havia pouco tempo que tinhamos mudado de local, pois estava muito frio e os animais e frutos estavam a rarear e a ficar congelados, decidimos ir para outro sítio mais quente, onde melhor podiamos montar o nosso acampamento.
Chegado a esse local, os homens foram à pesca e levaram com eles os nossos filhos, já que tinham curiosidade em ver como se fazia esta actividade.



Enquanto os homens pescavam, nós, as mulheres, cosiamos as peles do acampamento e das nossas roupas com os tendões dos animais e a ajuda de agulhas de marfim.
Quandonos reunimos todos, os homens ainda foram buscar madeira para assar-se o peixe, que comemos com sementes e raízes.
Depois da refeição, os homens foram para a sua "mini-oficina", um local aberto, onde fabricavam novos instrumentos com madeira, pedra, ossos e fibras.
Eu e as outras mulheres, à volta da fogueira, conversavamos, enquanto os nossos pequeninos dormiam de barriguinha cheia.
Quando os homens regressaram para junto de nós, ainda conversamos um pouco até que decidimos apagar a fogueira com água. Depois dirigimo-nos para as nossas tendas para dormir.

trabalho realizado pela aluna:
Adriana Guiomar, n.º 1, 7.º ano - turma C.



3. O dia-a-dia no clã de Adu



Olá, eu sou o Adu e faço parte de uma comunidade que tem 40 membros, incluindo 10 crianças.
Hoje vamos caçar e pescar e as mulheres vão recolher sementes, bagas, frutos silvestres, ovos, larvas, raízes, vegetais e insectos.
Vamos caçar um bisonte, porque nesta zona há muitos, e depois vamos pescar.
De seguida cortamos a carne, preparamos e cosemos as peles, porque faz frio.
As mulheres estão a cozinhar a carne, porque temos fome, e de seguida vamos comer.

O chefe disse para fazermos novos utensílios porque alguns instrumentos nossos já estão partidos de tanto uso. O Mu vai fazer um arpão, eu vou fazer um Biface, o Omé vai fazer um propulsor, o Ró um raspador, o Bu vai fazer uma seta e o Cró vai fazer um buris. Para fazer o meu instrumento (biface) vou utilizar a técnica da lascagem, ou seja, vou bater com uma pedra na outra até a pedra se lascar e ficar com a forma que eu quero.
Outros membros da comunidade estão a fazer umas figuras que representam as mulheres (“Vénus”). Enquanto fazemos tudo isto, as mulheres ocupam-se com outras coisas, como cuidar dos filhos.
O chefe disse que quem já tivesse acabado a sua tarefa, podia ir para as rochas e grutas pintar (pinturas rupestres ou arte parietal), que é a nossa actividade preferida. Estas pinturas representam um pouco o nosso dia-a-dia (por exemplo, as caçadas).



Estamos a ficar com fome. As mulheres já estão a cozinhar a carne, com o fogo, do bisonte que caçámos. Quando a carne estiver pronta, sentamo-nos todos à volta da fogueira para comermos e para nos aquecermos, porque o Sol já desapareceu e está a ficar frio. O fogo para nós é muito importante porque nos aquece, coze os alimentos, ilumina as cavernas e defende-nos dos animais ferozes.
Depois de termos comido, conversamos todos entre nós sobre assuntos da comunidade (foi assim que surgiram as primeiras famílias, há muitos anos).
O chefe disse-nos que em breve teremos de partir para outro sítio, pois os animais estão a deslocar-se para outros locais, logo, somos nómadas porque andamos de sítio em sítio dependendo do clima (estações do ano) e dos animais que caçamos para garantirmos a nossa sobrevivência.
Agora vamos todos dormir. Amanhã é outro dia com muito trabalho.

FIM!
trabalho realizado pela aluna:
Joana Rocha, n.º 14, 7.º ano - turma C.



4. Um dia no Paleolítico



Vou-vos contar uma história que aconteceu no Paleolítico Superior, na época dos Homo Sapiens – Sapiens.
Eu era uma menina do clã de Homo Sapiens – Sapiens do pólo norte. Éramos um povo muito inteligente e por sinal os mais evoluídos da Pré-História.
Na nossa espécie o modo de vida ainda é a recolecção, em que as mulheres vão à floresta buscar raízes, frutos silvestres, sementes, ovos, larvas, insectos, basicamente o essencial para a nossa sobrevivência. E não só elas também cozinham, tratam das peles e educam os filhos.
Os homens iam à caça inclusive o meu pai, para mim o melhor caçador, mas claro que o chefe da tribo fica logo atrás. Eles vão para a zona dos animais para montar as armadilhas com função de os apanhar. Para o efeito, o meu pai cava um buraco muito fundo que depois, cobre com folhas de árvore e ramagens, e quando o animal passa por cima da fossa, ele cai no buraco. Mas também podem simplesmente ir atrás do animal, em grupo e em gritaria, com as suas lanças eriçadas no ar. A pesca também é outro modo de arranjar comida, e é muito menos cansativa, basta ter olho. Pega-se no arpão e lançar ao peixe que passar.
Hoje é dia de nos mudarmos para outra zona, é que nós somos nómadas. A minha mãe explicou-me que o nomadismo é um tipo de vida em que as populações se deslocam temporariamente à procura de alimentos conforme as estações do ano. E eu noto isso pois vai começar o Inverno. E o chefe, uma pessoa velha, mas muito sábia, pressente que vai começar a Era Glaciar. Eu não sei o que isso é, então fui perguntar á minha mãe, já que ela é quem me educa. Ela disse me que a Era Glaciar também designada por Idade do gelo, é o período em que a Terra se encontra com um atmosfera composta por uma quantidade elevada de água, mantendo assim uma temperatura muito baixa diminuindo o nível dos oceanos e gerando condições de vida bastante inóspitas. E que a nossa tribo vai ter que emigrar para outro continente que esteja mais quente, porque só os animais com muita gordura e pelo forte é que irão sobreviver aos graus negativos, exemplo é o mamute.




Estive a ajudar o meu pai, a arrumar os materiais da tribo. Encontrei muitas bonecas pequenas que tinham sido esculpidas pelo meu pai e outros homens. Essas bonecas tinham mais ou menos 10 cm de altura, eram figuras de mulheres que representavam a fecundidade e maternidade. E eu fiquei um pouco confusa! Nós não podemos levar para outro lugar as paredes, com a arte rupestre? Então o meu pai esteve a explicar que as esculturas faziam parte da arte móvel, ou seja que se pode transportar, e que as pinturas rupestres ou pinturas parietais não podia pois como o nome indica (parietais), que vem da palavra Parietal que significa parede, logo é arte na parede. E é obvio que as paredes não se podem transportar.
Eu fiquei muito interessada na arte rupestre então fui falar com o nosso chefe, a pessoa mais velha do grupo pois era aquela que tinha mais experiencia de vida. Ele então explicou me que a arte rupestre consistia em pinturas de animais do nosso quotidiano, mamutes, bisontes, cavalos e touros e cenas de caça. Os animais surgem, por vezes, atravessados por flechas para que nas caçadas eles sejam atingidos na realidade.



Mas também não vi só as Vénus, também vi muitos instrumentos. Nesse momento lembrei me de ir falar outra vez com o chefe para saber mais sobre eles. Muitos dos instrumentos (arpões, propulsores, setas, agulhas, buris, ...) eram feitos a partir de pedra lascada (era uma técnica muito utilizada para definir as pedras, cujo material mais usado era o sílex).
Mais para a noite a tribo acendeu a fogueira. E eu tinha que reter mais informações para acabar o meu dia. Então perguntei em geral se sabiam a história do fogo. Muita gente me respondeu, no geral disseram que o fogo antes era produzido naturalmente (por um relâmpago), mas a partir do Homo Erectos descobriu-se varias técnicas para fazer fogo (bater uma pedra na outra, raspar os pauzinhos um no outro). O fogo trouxe muitas vantagens: afugenta os animais ferozes, permitiu o aquecimento face ao frio e iluminou cavernas e grutas, face à escuridão. Também o fogo contribuiu para cozinhar os alimentos. Foi possível moldar e endurecer os instrumentos de caça e pesca, que se tornaram mais eficazes e resistentes.
Com o fogo o grupo tornou-se mais unido e estabeleceu-se o convívio e laços de confraternização, desenvolveu-se a linguagem e possibilitou o surgimento das primeiras famílias e da sexualidade humana.
E assim foi o meu dia, cheio de aprendizagem.

trabalho realizado pela aluna:
Inês Carvalho, n.º 12, 7.º ano - C.