sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Trabalhos de História - 7.º ano - turma C

1. Um Dia atribulado no Paleolítico Superior



trabalho realizado pela aluna:
Ana Carolina Leote Godinho,
7.º ano - turma C, n.º 3.


2. Sou a Linda e vivo no Paleolítico Superior



Olá, sou a Linda. Vivo no Paleolítico Superior e decidi contar-vos a história de um dia da minha vida!
Acabo de acordar com o barulho do chefe Matias (o mais velho do grupo)a chamar os homens para irem fazer uma caçada. Para isso propunham-se a fazer algumas armadilhas e, obviamente, trabalharem em grupo, para terem sucesso. Mesmo antes de partirem, foram desenhar umas cenas de caçada para conseguirem o sucesso desejado.
Finalmente lá seguiram o seu caminho, abandonando o acampamento. Neste só ficaram as mulheres, filhos pequenos e idosos.
Logi que me levantei da minha cama quentinha feita de peles de cabra, aconcheguei os meus dois filhos e fuiacender uma fogueira.
Enquanto um grupo de mulheres ficou no acampamento, eu e mais umas quantas fomos recolher frutos silvestres, sementes e raízes. Quando voltámos, já os nossos maridos tinham regressado com as suas presas. Então, fizemos uma fogueira para assar a carne obtida, que veio a ser comida com os que recoletámos nos bosques.
Depois da refeição, os homens foram aperfeiçoar os seus instrumentos (setas, pontas de lança, buris e raspadores).
Como havia pouco tempo que tinhamos mudado de local, pois estava muito frio e os animais e frutos estavam a rarear e a ficar congelados, decidimos ir para outro sítio mais quente, onde melhor podiamos montar o nosso acampamento.
Chegado a esse local, os homens foram à pesca e levaram com eles os nossos filhos, já que tinham curiosidade em ver como se fazia esta actividade.



Enquanto os homens pescavam, nós, as mulheres, cosiamos as peles do acampamento e das nossas roupas com os tendões dos animais e a ajuda de agulhas de marfim.
Quandonos reunimos todos, os homens ainda foram buscar madeira para assar-se o peixe, que comemos com sementes e raízes.
Depois da refeição, os homens foram para a sua "mini-oficina", um local aberto, onde fabricavam novos instrumentos com madeira, pedra, ossos e fibras.
Eu e as outras mulheres, à volta da fogueira, conversavamos, enquanto os nossos pequeninos dormiam de barriguinha cheia.
Quando os homens regressaram para junto de nós, ainda conversamos um pouco até que decidimos apagar a fogueira com água. Depois dirigimo-nos para as nossas tendas para dormir.

trabalho realizado pela aluna:
Adriana Guiomar, n.º 1, 7.º ano - turma C.



3. O dia-a-dia no clã de Adu



Olá, eu sou o Adu e faço parte de uma comunidade que tem 40 membros, incluindo 10 crianças.
Hoje vamos caçar e pescar e as mulheres vão recolher sementes, bagas, frutos silvestres, ovos, larvas, raízes, vegetais e insectos.
Vamos caçar um bisonte, porque nesta zona há muitos, e depois vamos pescar.
De seguida cortamos a carne, preparamos e cosemos as peles, porque faz frio.
As mulheres estão a cozinhar a carne, porque temos fome, e de seguida vamos comer.

O chefe disse para fazermos novos utensílios porque alguns instrumentos nossos já estão partidos de tanto uso. O Mu vai fazer um arpão, eu vou fazer um Biface, o Omé vai fazer um propulsor, o Ró um raspador, o Bu vai fazer uma seta e o Cró vai fazer um buris. Para fazer o meu instrumento (biface) vou utilizar a técnica da lascagem, ou seja, vou bater com uma pedra na outra até a pedra se lascar e ficar com a forma que eu quero.
Outros membros da comunidade estão a fazer umas figuras que representam as mulheres (“Vénus”). Enquanto fazemos tudo isto, as mulheres ocupam-se com outras coisas, como cuidar dos filhos.
O chefe disse que quem já tivesse acabado a sua tarefa, podia ir para as rochas e grutas pintar (pinturas rupestres ou arte parietal), que é a nossa actividade preferida. Estas pinturas representam um pouco o nosso dia-a-dia (por exemplo, as caçadas).



Estamos a ficar com fome. As mulheres já estão a cozinhar a carne, com o fogo, do bisonte que caçámos. Quando a carne estiver pronta, sentamo-nos todos à volta da fogueira para comermos e para nos aquecermos, porque o Sol já desapareceu e está a ficar frio. O fogo para nós é muito importante porque nos aquece, coze os alimentos, ilumina as cavernas e defende-nos dos animais ferozes.
Depois de termos comido, conversamos todos entre nós sobre assuntos da comunidade (foi assim que surgiram as primeiras famílias, há muitos anos).
O chefe disse-nos que em breve teremos de partir para outro sítio, pois os animais estão a deslocar-se para outros locais, logo, somos nómadas porque andamos de sítio em sítio dependendo do clima (estações do ano) e dos animais que caçamos para garantirmos a nossa sobrevivência.
Agora vamos todos dormir. Amanhã é outro dia com muito trabalho.

FIM!
trabalho realizado pela aluna:
Joana Rocha, n.º 14, 7.º ano - turma C.



4. Um dia no Paleolítico



Vou-vos contar uma história que aconteceu no Paleolítico Superior, na época dos Homo Sapiens – Sapiens.
Eu era uma menina do clã de Homo Sapiens – Sapiens do pólo norte. Éramos um povo muito inteligente e por sinal os mais evoluídos da Pré-História.
Na nossa espécie o modo de vida ainda é a recolecção, em que as mulheres vão à floresta buscar raízes, frutos silvestres, sementes, ovos, larvas, insectos, basicamente o essencial para a nossa sobrevivência. E não só elas também cozinham, tratam das peles e educam os filhos.
Os homens iam à caça inclusive o meu pai, para mim o melhor caçador, mas claro que o chefe da tribo fica logo atrás. Eles vão para a zona dos animais para montar as armadilhas com função de os apanhar. Para o efeito, o meu pai cava um buraco muito fundo que depois, cobre com folhas de árvore e ramagens, e quando o animal passa por cima da fossa, ele cai no buraco. Mas também podem simplesmente ir atrás do animal, em grupo e em gritaria, com as suas lanças eriçadas no ar. A pesca também é outro modo de arranjar comida, e é muito menos cansativa, basta ter olho. Pega-se no arpão e lançar ao peixe que passar.
Hoje é dia de nos mudarmos para outra zona, é que nós somos nómadas. A minha mãe explicou-me que o nomadismo é um tipo de vida em que as populações se deslocam temporariamente à procura de alimentos conforme as estações do ano. E eu noto isso pois vai começar o Inverno. E o chefe, uma pessoa velha, mas muito sábia, pressente que vai começar a Era Glaciar. Eu não sei o que isso é, então fui perguntar á minha mãe, já que ela é quem me educa. Ela disse me que a Era Glaciar também designada por Idade do gelo, é o período em que a Terra se encontra com um atmosfera composta por uma quantidade elevada de água, mantendo assim uma temperatura muito baixa diminuindo o nível dos oceanos e gerando condições de vida bastante inóspitas. E que a nossa tribo vai ter que emigrar para outro continente que esteja mais quente, porque só os animais com muita gordura e pelo forte é que irão sobreviver aos graus negativos, exemplo é o mamute.




Estive a ajudar o meu pai, a arrumar os materiais da tribo. Encontrei muitas bonecas pequenas que tinham sido esculpidas pelo meu pai e outros homens. Essas bonecas tinham mais ou menos 10 cm de altura, eram figuras de mulheres que representavam a fecundidade e maternidade. E eu fiquei um pouco confusa! Nós não podemos levar para outro lugar as paredes, com a arte rupestre? Então o meu pai esteve a explicar que as esculturas faziam parte da arte móvel, ou seja que se pode transportar, e que as pinturas rupestres ou pinturas parietais não podia pois como o nome indica (parietais), que vem da palavra Parietal que significa parede, logo é arte na parede. E é obvio que as paredes não se podem transportar.
Eu fiquei muito interessada na arte rupestre então fui falar com o nosso chefe, a pessoa mais velha do grupo pois era aquela que tinha mais experiencia de vida. Ele então explicou me que a arte rupestre consistia em pinturas de animais do nosso quotidiano, mamutes, bisontes, cavalos e touros e cenas de caça. Os animais surgem, por vezes, atravessados por flechas para que nas caçadas eles sejam atingidos na realidade.



Mas também não vi só as Vénus, também vi muitos instrumentos. Nesse momento lembrei me de ir falar outra vez com o chefe para saber mais sobre eles. Muitos dos instrumentos (arpões, propulsores, setas, agulhas, buris, ...) eram feitos a partir de pedra lascada (era uma técnica muito utilizada para definir as pedras, cujo material mais usado era o sílex).
Mais para a noite a tribo acendeu a fogueira. E eu tinha que reter mais informações para acabar o meu dia. Então perguntei em geral se sabiam a história do fogo. Muita gente me respondeu, no geral disseram que o fogo antes era produzido naturalmente (por um relâmpago), mas a partir do Homo Erectos descobriu-se varias técnicas para fazer fogo (bater uma pedra na outra, raspar os pauzinhos um no outro). O fogo trouxe muitas vantagens: afugenta os animais ferozes, permitiu o aquecimento face ao frio e iluminou cavernas e grutas, face à escuridão. Também o fogo contribuiu para cozinhar os alimentos. Foi possível moldar e endurecer os instrumentos de caça e pesca, que se tornaram mais eficazes e resistentes.
Com o fogo o grupo tornou-se mais unido e estabeleceu-se o convívio e laços de confraternização, desenvolveu-se a linguagem e possibilitou o surgimento das primeiras famílias e da sexualidade humana.
E assim foi o meu dia, cheio de aprendizagem.

trabalho realizado pela aluna:
Inês Carvalho, n.º 12, 7.º ano - C.

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