segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Correcção do Teste de Avaliação

Questão 1

As alíneas 1.1., 1.2. e 1.3. ficam registadas na própria folha de teste em virtude de integrar no mapa os elementos pretendidos.

1.4. a ordem das palavras a colocar no texto são: Egipto, deus, terras, agricultura, pecuária, Faraó e teocrático.

1.5. Conforme o mapa em anexo à questão, verifica-se que o rio Nilo está encaixado entre desertos, facto determinante para dar vida ao Egipto. Se não fosse esse rio, a vida e a civilização egípcia eram de todo impossíveis. Assim, pode afirmar-se que o Nilo "dava vida ao Egipto e irrigava os campos de Rá", como está expresso no texto. Tal facto possibilitou o desenvolvimento da agricultura e da pecuária convertendo o Egipto no celeiro do Mundo Antigo. O Nilo com as suas cheias regulares e previsíveis, como um autêntico relógio, contribuiu para se depositar o aluvião fértil que permitiu o desenvolvimento da agricultura, e para a tornar mais próspera, foram construidos canais e diques que levavam a água a todos os campos. Assim, o Nilo era um verdadeiro deus que "fazia viver o gado e criar o trigo", e como disse Heródoto: "O Egipto era uma dádiva do Nilo", pois sem ele não era possível haver vida no Egipto, encravado entre desertos, com um clima quente e seco.

Questão 2

2.1. A imagem ilustra uma Pirâmide que servia de túmulo aos Faraós, pois os egípcios acreditavam na imortalidade da alma, pois esta devia voltar ao corpo, devidamente conservado para gozar-se da vida eterna.

2.2. Outros túmulos foram as mastabas e os hipogeus.

2.3. A pintura egípcia era muito simbólica, pois estava ao serviço dos Faraós e dos Deuses. Obedecia à Lei da Frontalidade, pois o corpo humano era representado com a cabeça e os membros de perfil, enquanto o olho e o tronco surgiam de frente.
Os temas da pintura eram cenas da corte dos Faraós, dos deuses ou cenas do quotidiano.
As cores eram garridas e fortes (amarelo, castanho, preto, verde, azul, ocre), feitas de pigmentos naturais .

2.4. Frase 1 - verdadeira; frase 2 - falsa; frase 3 - falsa; frase 4 - verdadeira e frase 5 - verdadeira.
A correcção das falsas é:
A arte egípcia tinha uma função religiosa;
Os Egípcios eram politeístas.

2.5. Pela ordem as palavras a colocar nos espaços do texto são: templos, palácios, pirâmides, hipogeus, grandiosa, duradoura, lei da Frontalidade, perfil, frente, estatuária, movimento e Religião.

Questão 3

3.1. O poder do Faraó era teocrático, isto é, era divino e sagrado, pois o Faraó era um Deus-vivo. Conforme diz o texto: "o faraó era como o sol que dava vida ao Egipto e era como o Deus Rá", pelo que tinha um poder absoluto e ilimitado, pois "a todos dás o sopro da vida".

3.2. A religião hebraica era original na Antiguidade porque era a única com um único deus, isto é, era monoteísta.

3.3. O livro sagrado dos Hebreus era a Bíblia.

3.4. As frases são: 1 - verdadeira; frase 2 - falsa; 3 - verdadeira; 4 - verdadeira e 5 - verdadeira.

Questão 4

4.1. Com a actividade marítimo-comercial os fenícios tiveram a necessidade de desenvolver uma escrita simples e rápida para registar as mercadorias e facilitar o cálculo. Para isso, a invenção do alfabeto com 22 símbolos simplificados foi determinante para a civilização, do qual surgiram os alfabetos ocidentais: o grego e o latino, que reproduziram e adaptaram esses sinais correspondentes a sons.

Questão 5

5.1. As cidades mais importantes da Fenícia foram: Biblos, Sidon, Tiro e Ugarit.

5.2. Estas cidades eram Cidades-estado porque eram independentes umas das outras e tinham o seu governo próprio, já que o contacto entre si, por terra, era dificultado pelas caracteristicas de um solo montanhoso. Assim não havia unidade política entre estas cidades, que se viraram para o mar.

5.3. Produtos importados: cereais (trigo, cevada); metais (ouro, prata, estanho); cavalos e escravos.
Produtos exportados: vidro, madeira de cedro, artesanato (ourivesaria, cerâmica, marfim) tecidos de púrpura e construção naval.

5.4. Como o solo fenício era montanhoso e pobre, os fenícios viram no mar e no comércio um meio de se afirmarem como civilização brilhante e como intermediários entre o Oriente e o Ocidente, trocando e vendendo produtos que acabavam por ser transformados em objectos fabricados em série e em grandes quantidades.
Por isso desenvolveram uma economia marítimo-comercial que lhes permitiu dominar o Mediterrâneo (Talassocracia), estabelecendo contactos com outros povos, obtendo concessões comercias, construindo Feitorias (estabelecimentos comerciais) e Colónias (cidades de fixação permanente). Chegaram às Ilhas Britânicas (Cassitérides) e à costa ocidental da África.

Moedas na Idade Média



Quando, no século XII, se torna independente, Portugal é um dos reinos peninsulares nascidos da reconquista cristã.
A agricultura, o comércio e a produção artesanal caracterizavam a economia medieval, numa sociedade fortemente condicionada por sucessivas guerras e influenciada pelo espírito religioso.
A independência exige a cunhagem de moeda própria, como afirmação de poder e de autonomia.As primeiras moedas e ao longo da primeira dinastia eram de ouro, ou de prata.


Morabitinos de D. Afonso III

D. Afonso Henriques manda cunhar, em bolhão, as primeiras moedas, que apresentavam a cruz - símbolo do cristianismo. O Morabitino, a primeira moeda de ouro portuguesa, de acentuada influência muçulmana, surge no reinado de D. Sancho I.
D. Afonso III terá introduzido o sistema de contagem de dinheiro por libras,soldos e dinheiros, sendo apenas estes últimos representados por moeda efectiva.



No reinado de D. Afonso III, a lei de Almotaçaria de 26 de Dezembro de 1253 estabelece que «...um morabitino novo de ouro valha vinte e dois soldos; um morabitino velho valha vinte e sete soldos...»• A cunhagem do morabitino novo é atribuída a Sancho II, embora a sua amoedação tenha sido feita no reinado de Afonso III.





O morabitino velho foi fabricado nos reinados de Sancho I e Afonso II.

Na Idade Média a guerra e a religião estão indiscutivelmente presentes na iconografia das moedas, através do uso da cruz e das armas, escudos e armaduras. A figura do rei surge apenas de uma forma simbólica, como afirmação de poder.